A Direção Nacional Oceanográfica e Atmosférica ( NOAA, na sigla inglesa) dos Estados Unidos anunciou que o furacão Sandy deixará o território do país e atravessará o Canadá na quarta-feira (31). Ainda segundo a NOAA, no dia seguinte, o fenômeno deve começar a se dissipar.
Na segunda-feira (29), Sandy moveu-se de oeste para noroeste e atingiu a cidade de Nova Iorque, mas nesta terça-feira deve começar a se mover na direção norte para oeste rumo ao país vizinho. No total, o fenômeno atinge uma área de 2,9 milhões de km² (incluindo áreas em terra firme e no oceano), maior que a soma das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil.
Quem deu a dimensão da tragédia foi o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo. “Não acho que palavras como catastrófico ou histórico sejam fortes demais para explicar o impacto. Quem pensa que isso não reflete uma mudança dramática nos padrões climáticos está negando a realidade. Temos uma nova realidade e infraestruturas antigas e sistemas velhos. O que vi ontem à noite em Manhattan e Long Island foi uma das piores situações já vistas”, sentenciou.
Sandy continuou como furacão mesmo ao atingir solo dos EUA
Sandy continuou como furacão mesmo após atingir o solo dos EUA e, no fim da noite de ontem, tinha centro de 15km de diâmetro, com ventos de 120 km/h, deslocamento noroeste de 30 km/h e pressão de 952 milibares. Ventos com força de furacão se estendiam 150 km continente adentro e com força de tempestade a 780 km. Vale lembrar que o nascimento da tormenta se deu entre os dias 21 e 22, no Mar do Caribe.
Hoje, os ventos mais fortes estão atingindo a Região dos Grandes Lagos, depois de causarem danos generalizados na cidade de Nova York e em praticamente toda a costa leste dos Estados Unidos. Para se ter uma ideia do tamanho do estrago, a inundação na região sul da ilha de Manhattan bateu um recorde de 1821 e atingiu 4,1 metros de altura por volta das 22h45. A marca anterior era de 3,4 metros.
Sandy continuou como furacão mesmo após atingir o solo dos EUA e, no fim da noite de ontem, tinha centro de 15km de diâmetro, com ventos de 120 km/h, deslocamento noroeste de 30 km/h e pressão de 952 milibares. Ventos com força de furacão se estendiam 150 km continente adentro e com força de tempestade a 780 km. Vale lembrar que o nascimento da tormenta se deu entre os dias 21 e 22, no Mar do Caribe.
Hoje, os ventos mais fortes estão atingindo a Região dos Grandes Lagos, depois de causarem danos generalizados na cidade de Nova York e em praticamente toda a costa leste dos Estados Unidos. Para se ter uma ideia do tamanho do estrago, a inundação na região sul da ilha de Manhattan bateu um recorde de 1821 e atingiu 4,1 metros de altura por volta das 22h45. A marca anterior era de 3,4 metros.
Cerca de 8 milhões de pessoas ficaram sem energia nos EUA e há um total de 38 mortos. No entanto, o Haiti foi a nação com maior número de vítimas: 51 mortes. Ao todo, 106 pessoas já perderam a vida em decorrência do Sandy. Além das chuvas recordes, ventos devastadores e da inundação de várias áreas urbanas na Costa Leste, um efeito secundário foram as nevascas em vários estados do norte dos Estados Unidos.
DN
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